Pai do atirad9r de Novo Hamburgo tentou proteger a família antes de falecer…Ver mais
Um ato de violência abalou a cidade de Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, na última terça-feira (22). O que começou com um pedido desesperado de socorro de um pai, acabou se transformando em uma tragédia que culminou na morte de quatro pessoas, incluindo o próprio agressor. Essa sequência de eventos trágicos escancarou a face de uma família em colapso, resultando em uma situação devastadora que ninguém poderia prever.
Tudo começou com uma ligação à Brigada Militar, feita pelo pai do atirador, que buscava ajuda para interromper o ciclo de maus-tratos que ele e sua esposa vinham sofrendo nas mãos do filho. Mal sabia ele que, ao tentar salvar sua família, acabaria entrando no caminho de uma das noites mais sombrias de sua vida.A situação começou a se desenrolar quando o pai do atirador entrou em contato com a polícia, relatando os abusos que ele e sua esposa estavam sofrendo.
Era o pedido desesperado de um homem que via sua família ruir diante da violência do próprio filho. Segundo o Tenente-Coronel Alexandro dos Santos Famoso, da Brigada Militar, essa ligação chegou apenas momentos antes do desfecho fatal.
O militar ainda confirmou que o tom de urgência na voz do pai foi evidente desde o início.Quando os policiais chegaram à residência, o pai explicou a situação de abuso. A princípio, o atendimento seguiu de forma relativamente calma. No entanto, a calma foi rapidamente substituída pelo caos quando o filho, que estava dentro da casa, iniciou uma série de disparos, transformando o ambiente em um cenário de terror.
A tragédia já estava em curso, e as autoridades logo perceberiam que a situação estava prestes a sair completamente do controle.O cenário escalou rapidamente quando o atirador, em um ato de desespero ou raiva, começou a disparar contra qualquer pessoa que se aproximasse da residência. Às 23h, a Brigada Militar foi novamente chamada para tentar conter a situação, enquanto o terror tomava conta da vizinhança.
Os tiros ecoavam pela noite e as vidas de inocentes estavam em jogo.Entre as vítimas fatais estavam um soldado que estava no local para atender à ocorrência, o próprio pai do atirador, o irmão dele, e, por fim, o próprio agressor.